quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A menina que queria se astronauta

Há muitos anos atrás, existia uma menina chamada Bloom e seu sonho era ser astronauta. Todas as noites, ela sonhava subindo em uma nave e indo para a espaço. De manhã, acordava sempre gritando:
_ Mamãe! Mamãe! Estou no espaço!
A mã dela, que se chamava Luci, vivia pensando: "Nós não temos condições para te levar ao espaço, Bloom". Aquela família era pobre, não tinha condições para quase nada.
O pai de Bloom trabalhava em uma empresa chamada Laurence Moda's. Por coincidência, o nome dele também era Laurence. Ele era um grande empresário, mas, infelizmente, não morava na mesma casa de Luci. E não ajudava a mãe de sua filha.
Certa vez, Luci iria fazer uma surpresa para Bloom. Ela levaria sua filha para conhecer uma espaço-nave. Mas, no dia em que ela realizaria parte do sonho da filha, aconteceu uma tragédia. O pai de Bloom, ao atravessar uma rua, foi atropelado por um carro preto.
Ao receber a notícia, Bloom não ficou muito feliz, porém, chorando, ela disse:
_ Como pode ter acontecido isso?
_ Não fique assim, Bloom. Laurence vai para um bom lugar!
_ Tudo bem, mamãe. Meu pai nem ligava para mim mesmo - responde Bloom enxugando suas últimas lágrimas.
Naquele dia, Bloom completou 12 anos de idade. Oito anos depois, ela estava trabalhando, transformando-se em uma empresária bem sucedida. Contudo, ainda tinha em mente o sonho de ser astronauta.
Passado algum tempo, foi chamada para ir a Nova Iorque. Deixando sua mãe no Brasil, ela foi. Pensava que estava indo para uma entrevista de trabalho, mas não era. Para sua surpresa, Bloom foi chamada para fazer um curso para formar astronautas. Finalmente, conseguiria ir para o espaço.
Durante a realização do curso, sempre pensava em como havia ganhado aquela oportunidade. A resposta veio quando participou dos seus primeiros testes na NASA. Uma ligação antes de entrar em um foguete. A voz era conhecida. Sua mãe.
_Espero que tenha gostado da surpresa, minha filha!
_ Muito obrigada, mamãe!
Bloom sempre foi eternamente grata aos esforços de sua mãe. Quando esta faleceu, aos 85 anos, Bloom espalhou as cinzas da mãe na órbita terrestre. Se era lá que estavam seus sonhos, era lá que ficaria para sempre a causadora principal de seus sonhos.

Texto escrito por Paula  Geovana, do 6º ano C - Semifinalista do Concurso "A mão no texto"

domingo, 30 de setembro de 2012

O sonho do homem borboleta


Houve uma vez um homem que sonhava voar, assim como pássaros e insetos. Ele parava para observar como parecia gostoso voar. Voando, voando lenta e suavemente, os pássaros faziam graças.
"Se eu pudesse, voaria até as nuvens", disse ele.
Era tímido. Só tinha uma amiga íntima: sua mãe. Podia contar segredos, contar tudo. Se precisasse, era só ligar.
Certo dia, começou a sofrer mudanças corporais. Ficou amarelo, caíram-lhe os cabelos, cresceram-lhe duas antes na cabeça, nasceram duas asas alaranjadas e, por último, diminuiu de tamanho até ficar com apenas cinco centímetros.
Ele conseguiu finalmente voar sobre as nuvens. Pairou sobre uma, mas acabou entrando nela. Como é feita de gelo, o homem que virou borboleta ficou congelada. O peso do gelo fez com que caísse desde lá do alto até o chão. Ao atingir o solo, desfez-se em mais de um milhão de pedacinhos. Desfez-se também seus sonhos.

Ítor Roberto / 6º Ano C - Semifinalista do Concurso A mão no texto.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A mulher na nuvem

Era uma vez, uma mulher que vivia em uma nuvem. E lá embaixo, morava sua família, que sofria muito com a perda dela.
Todas as noites, a mulher passava nas camas dos familiares dando um beijo em cada um deles. Em uma dessas noites, seu filho de dez anos percebeu a presença da mãe no quarto e saiu correndo para fechar a janela por onde ela tinha entrado. A partir dessa noite, a mulher passou a dormir debaixo da cama.
Logo, o menino foi contar aos familiares que ela estava lá em seu quarto, mas ninguém acreditou nele. Todos riram do pobre menino e o chamaram de louco.
Sua mãe não gostou nada de ver seu filho sendo chamado de maluco. Ela começou a assombrar aqueles que não acreditavam nele. com o tempo, todos os moradores da casa foram embora com a má presença da mulher.
A casa ficou somente para o menino e sua mãe.
Não satisfeita, a mãe teve uma ideia para fazer seu filho morar com ela na nuvem. Fechou todas as portas e janelas da casa, foi até a cozinha quando seu filho não estava em casa e ligou o gás, que se espalhou rapidamente por toda a casa.
Ao voltar da escolar, o menino acendeu a luz. As fagulhas produzidas pela eletricidade entraram em contato com o gás e tudo foi pelos ares. Os dois, mãe e filho, foram morar na nuvem. E lá, viveram felizes para sempre.

Thiago Carvalho, 7º ano C (semifinalista do Concurso "A mão no texto")

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O começo

Tudo tem um começo. Desde o mundo em que vivemos até a nossa vida. Tudo teve o pontapé inicial. E esta postagem inaugura uma ideia há muito tempo acalentada. Muito fala-se da educação no país e critica-se os alunos em sala de aula. Porém, pouco se sabe sobre o que acontece dentro das paredes de uma sala de aula. Como pensam os alunos? O que eles fazem? Como fazem? Quem são os que mais se destacam?
Com esse objetivo em mente é que foi criado o projeto "Marujos do Dirce". A partir de 2011 a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Dirce Libano dos Santos passou a oferecer a educação do 6º ao 9º ano para crianças do município de Cardoso, interior de São Paulo. Este espaço é dedicado em mostrar como tem sido o desempenho criativo desses alunos navegando nas vastas água do saber. Vamos acompanhar os desenvolvimento destes enquanto comandam esse navio por águas tão misteriosas.
O convite está estendido a todos. Embarquem nessa aventura!